quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Passagem a 1 Real muda a vida de milhares de pessoas

A passagem social, com tarifa de ônibus a 1 Real em todo o município, está de fato modificando a vida dos mais de 300 mil campistas que possuem o Cartão Campos Cidadão, conforme a opinião dos próprios usuários do transporte coletivo em Campos. O benefício é reconhecido, especialmente, por aqueles que, com a implantação do programa, tiveram acesso ao mercado de trabalho.
   
Este é o caso de Roselin Borges, 28 anos, de Conselheiro Josino, que não conseguia emprego quando só tinha a opção de tarifa a R$ 4. “Os patrões diziam que não podiam pagar as passagens e as pessoas, ou tinham de dormir no emprego ou trabalhar em locais mais perto de casa. A passagem a 1 Real me ajudou a progredir, porque consegui um trabalho melhor, em um comércio na Avenida Pelinca”, contou.
   
A situação de Roselin é a mesma de Claudiana Mesquita, 35, também de Conselheiro. “A passagem está ajudando muita gente e eu só consegui emprego como doméstica, numa casa no Centro, quando o preço da passagem passou para 1 Real. Antes ninguém queria pagar R$ 8 por dia para eu trabalhar”, falou Claudiana, que não sabia que, com o Cartão Campos Cidadão, a gestão Rosinha Garotinho conseguiu reduzir a idade média da frota de 13 para 8 anos.
   
A melhoria do transporte público em Campos e a aceitação da Tarifa Social também é demonstrada pelo aumento de 1,3 milhões de passagens por mês. “Até maio de 2009 eram 1.555.000 passagens por mês, número que hoje é de 2.851.000. Na gestão passada, a frota era de 249 veículos, frota que nos foi apresentada como sendo de 396, destes 113 com 12 anos de vida útil, ou seja, com idade vencida. Hoje, temos coletivos com ar condicionado, rampa para acessibilidade, sendo que a cobrança da população por ônibus melhores já é exigência da Prefeita Rosinha às empresas de transporte coletivo”, explica o secretário de Governo, Geraldo Pudim.
   
O carpinteiro Paulo Pereira dos Santos, 57 anos, de Morro do Coco, diz que a Tarifa Social foi um ganho mais significativo para os cidadãos que sobrevivem com o salário mínimo. “Imagina com que renda vivia um trabalhador que tinha de pagar R$ 5,60 por passagem, R$ 11,20 por dia de trabalho. A maioria estava presa a empregos informais, sem benefícios, lá no norte do município”.
   
A realidade apresentada pelo carpinteiro não se verificava apenas no norte de Campos, como conta a doméstica Marinete Barcelos da Costa, 48, de Rio Preto, no outro extremo de município. “Eu dormia no trabalho e só ia para casa final de semana, porque meus patrões não podiam pagar R$ 5 por cada passagem, diariamente. Com a Passagem a 1 Real, eu agora volto todo dia para minha família e posso ficar com meus três filhos. Fico menos preocupada, porque minha filha mais nova tem só 12 anos, está em uma fase difícil, que precisa do acompanhamento da mãe”, concluiu Marinete.

Fonte: Site da Prefeitura de Campos

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