quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Rosinha entrega mais casas e anuncia outras até o final deste ano

A Prefeita Rosinha Garotinho entregou, em menos de uma semana, um total de 650 casas do Programa Morar Feliz para abrigar famílias que viviam em locais impróprios para habitação, devido as condições subumanas ou situação de risco. Na noite desta terça-feira (08) ela fez a entrega de 190 casas no Núcleo I do Conjunto Habitacional da Tapera e contemplou famílias que viviam há décadas em situação de risco, entre a margem da Linha do Rio e a BR-101.
Rosinha anunciou que quer entregar muito mais casas até o fim deste ano e lamentou que seu afastamento por sete meses tenha atrasado as obras. Mas ressaltou um recorde: “Apesar do atraso das obras por causa de um grupo político que tentava impedir a construção das casas e, ainda, levando-se em conta que neste dois anos teve um período de sete meses que fiquei afastada da prefeitura, temos conseguido a colaboração da construtora e estamos registrando um recorde na construção civil, com média de uma casa por dia.


Emoção na entrega das chaves do Morar Feliz na Tapera

A faxineira Marcela Tavares de Oliveira, de 29, ganhou uma casa do Morar Feliz na Tapera, onde agora vive com dois filhos e dois irmãos. Na noite desta terça-feira (08), ela se emocionou quando viu a Prefeita Rosinha Garotinho entregar as chaves da casa 42, da Rua 1, Quadra B, à doméstica Eva Maria Moço, de 42 anos, que representava todas as mulheres que moravam à margem da BR 101-Campos/Rio.
Marcela ouviu o depoimento de Eva, que morou 22 anos na margem da rodovia e ali perdeu um irmão, atropelado  por um caminhão de tijolos. Ao ouvir Eva contar como foi sofrido viver em uma casa com rachaduras devido à tredipidação provocada pelo fluxo de veículos pesados da BR e, ao ver, no telão, o vídeo da doméstica pulando de felicidade ao entrar na nova casa na Tapera, junto com os filhos Marcos Paulo, 8, Artur, 7, e Samuel, 3, e o marido, Carlos Alberto Moço, caiu de joelhos a agradecer a Deus pelo seu novo lar.



- É uma emoção verdadeira. Só quem viveu ali sabe como é ter que conviver com o perigo constante e o medo quando um filho não está por perto ou ouvimos algum barulho, achando que algum caminhão invadiu outra casa - afirmou.
De acordo com a trabalhadora da lavoura da Usina Sapucaia, Rita de Cássia do Nascimento, 48, toda a comunidade confiava que a prefeita cumpriria sua promessa. “Era muito difícil todo ano ter de tapar os buracos da casa, ficar remendando tudo, porque passava um caminhão e caía um pedaço.
Acho que a maioria de lá perdeu um parente. Um dia meu filho mais velho, Rodrigo, veio me ver e, depois quando ia para a casa dele, foi imprensado por um caminhão na ponte. Morreu com 21 anos. Se agora tenho uma casa, agradeço a Rosinha, porque acho que só uma mulher para se preocupar em ajudar outra. Deixei amigos e parentes lá, na margem da rodovia, mas todos estão confiantes de que a prefeita vai dar casa para eles”, falou a senhora, que vive com o filho Leonardo, de 18 anos.
Junto ao público que assistia a entrega das casas da Tapera pela Prefeita Rosinha Garotinho, o secretário de Cultura, Orávio de Campos, também se emocionava. “Somente essas famílias, com os seus dramas, podem avaliar como é importante ter a casa própria. Foram muitas tragédias registradas na margem da BR e, hoje, o governo dá uma resposta positiva, pois retorna a esse povo tão sofrido sua riqueza, os recursos dos royalties”.



Já em casa, Cecília Barbosa Pessanha, 71 anos, deficiente visual, recebia a família. “Ainda não acerto onde estou indo, mas aprendo logo. O banheiro é seguro, passo a mão pelo corrimão e, como tenho problemas nas pernas, me sento para tomar banho mais tranqüila”. A alegria da senhora ainda era maior, porque o marido Aílton da Silva Gomes e dois netos, Tiago e Cosme, estão empregados nas obras do Morar Feliz.


Fonte: Site da Prefeitura de Campos

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