quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Programa Morar Feliz

O porteiro Naílton Pinto das Dores, de 37 anos, realizou nesta terça-feira (1º/02) um antigo sonho: mudou-se com o filho Malquisedeck, 16 anos, de uma área de risco para uma casa no conjunto habitacional do programa Morar Feliz, no Parque Prazeres. “Não foi por opção que fui morar em um local de invasão, sem nenhuma estrutura. Eu não tinha alternativa, mas logo que soube da construção das casas, fiz meu cadastro na Secretaria de Família e Assistência Social e hoje estou me mudando para uma casa em excelente condições, começando uma vida nova com meu filho”, falou.

Líliam Cristina de Moraes Rocha, 42 arrumava os móveis na casa nova, com a ajuda do marido Amaro da Conceição Tavares, 48, e dos filhos Ádila Cristina, 14, e João Vitor, 10. Ela contou que morou em Barra Seca, onde meu marido era caseiro, mas não tinha ônibus e era difícil para as crianças estudarem. Há uns quatro anos, vieram para uma área invadida no Parque Prazeres e construíram um cômodo com banheiro, onde moraram até esta manhã.

“O banheiro estava caindo, antes da Defesa Civil derrubar tudo. Agora recebemos essa bênção e temos a nossa casa. Desde a campanha eu sabia que Rosinha ia cumprir a promessa e tirar a população de áreas de risco”, disse Líliam, com Amaro complementando: “Antes a gente não tinha segurança por não ter moradia. Temos de agradecer primeiro a Deus e, depois, à prefeita”.

A prefeita Rosinha Garotinho entrega 650 casas do Morar Feliz nos próximos dias, começando nesta quinta-feira (04/02), com 250 no Parque Prazeres; 210 no Eldorado, no dia 07 e 190 na Tapera no dia 08. Mais de 70 casas em área de risco e em invasões, como as das ruas R, G, Antônio Faria Tinoco, Francisco Lamego e Gladstone de Melo foram demolidas nos dois últimos dias pela Defesa Civil. Conforme o secretário de Família e Assistência Social, Henrique Oliveira, as demolições ocorrem à medida que os moradores fazem a mudança.

“Muitas pessoas estão preocupadas por não terem sido contempladas agora com a casa, mas esta é apenas a primeira etapa de entregas, que devem continuar a cada mês. Estamos seguindo um critério para a seleção de famílias, atendendo primeiramente às de área de risco, depois às de abrigos ou acampamentos de áreas de invasão e as que estão no Aluguel Social. Com a demolição, as áreas de risco serão urbanizadas e as áreas pública, que estavam ocupadas, receberão infraestrutura para a construção de mais casas”, concluiu Henrique.

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Fonte: Site Ururau

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